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Artigo o imperialismo na contemporaneidade preval ncia ou renova o

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Anna Clara Sampaio de Almeida Santos (11711RIT007)
Beatriz Guilherme Carvalho (11711RIT006)
Fernando Higor Alves (11521RIT032)
Marcelo Terra Bento Martinelli (11711RIT023)
O IMPERIALISMO NA CONTEMPORANEIDADE: A PREVALÊNCIA DOS
CLÁSSICOS OU UMA RENOVAÇÃO?
Uberlândia
2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Anna Clara Sampaio de Almeida Santos (11711RIT007)
Beatriz Guilherme Carvalho (11711RIT006)
Fernando Higor Alves (11521RIT032)
Marcelo Terra Bento Martinelli (11711RIT023)
O IMPERIALISMO NA CONTEMPORANEIDADE: A PREVALÊNCIA DOS
CLÁSSICOS OU UMA RENOVAÇÃO?
Trabalho realizado para a obtenção de nota
parcial na disciplina obrigatória GRI050 -
Economia Política Internacional do oitavo
período do curso de Relações Internacionais da
Universidade Federal de Uberlândia.
Uberlândia
2021

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1. INTRODUÇÃO
A primeira grande crise do capitalismo, ao final do século XIX, marca o
enfraquecimento do modelo de livre concorrência entre várias e pequenas unidades capitalistas
(modelo de concorrência perfeita neoclássico). Como consequência, a eliminação dessas
pequenas unidades de produção e a criação de grandes produções, chamadas monopólios, que
concentram a produção e o capital. Diz-se, na verdade, da fusão entre o capital industrial
produtivo e o capital bancário monetário, dando origem ao capital financeiro (HILFERDING,
1985; LÊNIN, 2009).
Essa evolução para o capital financeiro eleva a importância da magnitude do espaço
econômico, pois quanto maior o território, menores os custos de produção, mais fácil a
transferência para locais com condições mais favoráveis e, portanto, menores os impactos sobre
a demanda. Dessa forma, constitui-se a competição entre as principais potências capitalistas por
territórios estrangeiros. E, embora na visão de Lênin (2009) o modelo concorrencial dê lugar à
fase monopolista do capitalismo, é preciso destacar que não a eliminação da concorrência,
mas sim sua transformação: ela deixa de ser livre e passa a ser monopolista. E é justamente no
movimento de competição entre os monopólios que tem origem o imperialismo
(HILFERDING, 1985; LÊNIN, 2009).
Logo, o imperialismo se diferencia da dinâmica colonial anterior em dois aspectos.
Primeiro, anteriormente, não havia a apropriação das terras estrangeiras pelas potências
capitalistas. no imperialismo, da concorrência entre os grandes grupos de capital surgiram
associações internacionais monopolistas que desenharam a partilha do mundo. E segundo,
antes, a relação entre colônias e potências estava baseada na exportação de mercadorias para
novos mercados; enquanto que no imperialismo, a partir da emergência e predominância do
capital financeiro, há a exportação de capital (LÊNIN, 2009).
A exportação de capital possibilita a colonização acelerada dos países estrangeiros e, ao
mesmo tempo, o desenvolvimento de suas forças produtivas e do mercado interno, por meio da
transferência de métodos capitalistas de transporte e de produção. Porém, o investimento
externo tem por objetivo a lucratividade, de modo que, em última instância, a exportação de
capital não visa o desenvolvimento econômico das colônias, mas sim a obtenção de lucro que
pode ser reinvestido pelo capitalista, pois "[...] somente se pode falar de exportação de capital
quando o capital empregado no exterior permanece à disposição do país investidor [...]”
(HILFERDING, 1985, p. 296).

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Very useful material for studying!

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