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Resumo an lise sobre o per odo escravagista brasileiro

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ANÁLISE SOBRE O PERÍODO ESCRAVAGISTA BRASILEIRO
Destaca-se que a Escravidão é o resultante do trabalho degradante que envolve
cerceamento da liberdade. Neste contexto, destaca-se que o sistema que assegura a manutenção
do trabalho escravo no Brasil contemporâneo é fundamentado em duas correntes, a saber: a
primeira, se refere necessariamente, a impunidade de crimes cometidos contra direitos humanos
fundamentais aproveitando-se da vulnerabilidade de milhares de cidadãos brasileiros que, para
assegurar sua sobrevivência, deixam-se enganar por promessas fraudulentas em busca de um
trabalho decente.
Dessa forma, a erradicação da prática humilhante e ilegal, por conseguinte, depende de
um esforço integrado que envolva a repressão simultânea a essas causas. Neste contexto,
destaca-se que desde 1995, o governo federal e a sociedade em geral, buscam formas de
combater o problema, procurando meios de libertar os trabalhadores da situação de escravidão
em que se encontram.
É importante destacar que no Brasil, existem inúmeras formas e práticas de trabalho
escravo. Por conseguinte, o conceito de trabalho escravo empregado amplamente pela
Organização Internacional do Trabalho é o seguinte: toda a forma de trabalho escravo é
trabalho degradante, mas o recíproco nem sempre é verdadeiro. O que diferencia um conceito
do outro é a liberdade.
Historicamente, nos últimos cem anos, as práticas de coerção ao trabalho forçado
estavam diretamente associadas ao regime colonial em meados do século XIX e início do
século XX, práticas essas relacionadas às tradições de servidão. No entanto, posteriormente
surgiram os campos de concentração, campos de trabalhos e de outras formas de trabalho
compulsório, as quais continuam perseguindo a humanidade até os dias atuais na forma de
freqüentes reclamações de indenizações que envolvem países e empresas.
Destaca-se que a consolidação dos regimes democráticos, paralelamente ao surgimento
de economias abertas e compromissos mundiais com a erradicação da pobreza e ao crime
transnacional, propiciam uma luz no fim do túnel, através da qual se almeja que o denominado
trabalho forçado possa ser relegado ao passado.
Em decorrência desse fato, no dia destinado ao recebimento do respectivo pagamento,
esses trabalhadores percebem que a dívida contraída é elevada, bem superior ao valor de seu
soldo, que também não corresponde com o combinado. Deste modo, o trabalhador ao invés de
receber algo, tem a sua frente uma grande dívida que cresce gradativamente, tornando-se cada
vez mais difícil de ser quitada.

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A essa prática, atribui-se a denominação de escravidão por dívida, a qual dificilmente é
quitada, uma vez que o valor do débito tende a aumentar gradativamente como uma bola de
neve. Caso esse trabalhador tente fugir, os capatazes usam de violência e armas para capitulá-lo
e é devolvido ao trabalho após sofrer agressões e ameaças, assim servem de exemplo para que
os outros trabalhadores não cometam o mesmo delito. (FREITAS, 2009)
Assim, pelo exposto, inicial, busca-se com o presente trabalho discutir de forma ampla a
questão da escravidão no Brasil, buscando as formas de erradicar tal mal em nosso meio, que
conforme observada ainda se faz presente na sociedade moderna, sendo esta uma questão
polemica e não aceitável de forma alguma pela sociedade brasileira e mundial.
Entretanto, os escravistas contemporâneos, aplicam metodologias mais especializadas
que seus antecessores, visto que os mesmos possuem modernos e avançados recursos de
produção. Neste contexto, destaca-se que a escravidão atual vem a se caracterizar por uma série
de elementos novos, tais como: a deficiência de informações dos direitos trabalhistas, presença
de falsas promessas realizadas pelo empregador, como: bons salários; boa estrutura de trabalho
e alojamento; ausência de emprego e condições de manutenção própria e da família na região
de origem, entre outras.
Assim, pode-se definir trabalho escravo como estando diretamente ligado ao fator
econômico e ainda relacionado ao sentimento de impunidade existente no Brasil. Da mesma
forma, se encontra atrelado aos fenômenos políticos, sociais e econômicos e nas relações
sociais, além da contraditória relação com o Direito, na busca adequar aos possíveis conflitos
causados por tal contradição.
Neste contexto, observa-se a relevância da realização do presente trabalho, visando, não
esgotar o assunto em análise, mas sim buscar elucidar os principais pontos, nas doutrinas pátria
sobre esse assunto tão polemico na atual sociedade moderna.
2. ESCRAVIDÃO CONTEXTO HISTORICO
Observa-se que a escravidão, atualmente, se aproxima do conceito determinado as
Castas, na Índia. Onde, existe sim uma distinção social entre os indivíduos, mas não,
necessariamente, limitada à questão da raça, como ocorreu na época da colonização do Brasil,
em que os negros vindos da áfrica foram escravizados, bem como os índios o foram durante um
tempo curto, observa-se que estes últimos, foram libertos tão-somente, em decorrência do alto
índice de mortandade, o que majorava o processo como um todo e, por conseguinte, reduzia
substancialmente o lucro.

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ANÁLISE SOBRE O PERÍODO ESCRAVAGISTA BRASILEIRO Destaca-se que a Escravidão é o resultante do trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade. Neste contexto, destaca-se que o sistema que assegura a manutenção do trabalho escravo no Brasil contemporâneo é fundamentado em duas correntes, a saber: a primeira, se refere necessariamente, a impunidade de crimes cometidos contra direitos humanos fundamentais aproveitando-se da vulnerabilidade de milhares de cidadãos brasileiros que, para assegurar sua sobrevivência, deixam-se enganar por promessas fraudulentas em busca de um trabalho decente. Dessa forma, a erradicação da prática humilhante e ilegal, por conseguinte, depende de um esforço integrado que envolva a repressão simultânea a essas causas. Neste contexto, destaca-se que desde 1995, o governo federal e a sociedade em geral, buscam formas de combater o problema, procurando meios de libertar os trabalhadores da situação de escravidão em que se encontram. É importante destacar que no Brasil, existem inúmeras formas e práticas de trabalho escravo. Por conseguinte, o conceito de trabalho escravo empregado amplamente pela Organização Internacional do Trabalho é o seguinte: “toda a forma de trabalho escravo é trabalho degradante, mas o recíproco nem sempre é verdadeiro. O que diferencia um conceito do outro é a liberdade”. Historicamente, nos últimos cem anos, as práticas de coerção ao trabalho forçado estavam diretamente associadas ...
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